Vacinas sem seringas

Vacinas sem seringas

 

Adesivo biodegradável poderá substituir 
método tradicional de vacinação

Investigadores americanos estão a desenvolver uma vacina em forma de adesivo que poderá substituir as seringas tradicionais, revela um estudo publicado na revista científica Nature Medicine.

O adesivo é composto por uma centena de agulhas microscópicas de 0,65 milímetros de comprimento que dissolvem quando entram em contacto com a pele, possibilitando também a auto-vacinação.

Desenvolvido pela Emory University e pelo centro científico Georgia Institute of Technology, este novo material foi testado em ratos e revelou-se até mesmo mais eficaz na imunização contra doenças como gripe do que as seringas. Os animais que receberam a vacina anti-gripe através dos adesivos desenvolveram um sistema imunitário mais resistente do que os que receberam a vacina pelo método tradicional.

Esta nova tecnologia permite também a aplicação de vacinas em larga escala durante pandemias ou em situações de calamidade, uma vez que não necessita de ser administrada por um especialista.

Outra vantagem tem a ver com o facto de “não sobrarem agulhas perigosas no processo" de vacinação, refere Richard Compans, da Emory University e co-autor do artigo, acrescentando que pretendem fazer alguns testes em humanos nos próximos tempos.